Efluentes e resíduos devem ser considerados parte do processo produtivo

Nós que trabalhamos na prestação de serviços ambientais muitas vezes nos deparamos com algumas situações incoerentes em nosso dia a dia.

Diversas atividades industriais resultam em geração de efluentes e resíduos, que em casos de não tratamento, podem poluir e contaminar o solo e a água. Como já comentamos em outros artigos, é necessário o tratamento e destinação correta dos efluentes e resíduos sólidos para evitar a contaminação, autuação e multas impostas pelos órgãos ambientais responsáveis.

As diretrizes para a execução do licenciamento ambiental estão na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Recentemente, foi publicada a Lei Complementar nº 140/2011, que mostra qual a competência estadual e federal para o licenciamento, de acordo com a localização do empreendimento.

Pensar em maneiras de reutilizar a água é uma forma de controlar perdas e evitar desperdícios, além de minimizar o consumo de água no Brasil. A água pode ser poupada com o reuso de efluentes tratados seguido por parâmetros de qualidade estabelecidos pela legislação brasileira para diversos fins que não sejam o consumo humano. É por isso que o tratamento de esgoto tem um papel fundamental na gestão dos recursos hídricos. Apesar de parecer algo óbvio, o reuso de água tomou forma no Brasil com a Resolução 54, de 2005, que estabelece os critérios gerais para a prática de reuso de água não potável, segundo o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).

Todo mundo sabe da importância da sustentabilidade para o planeta e agora dá para ter o controle do quão sustentável você é na palma da mão, por meio de aplicativos de sustentabilidade. Com aplicativos desenvolvidos para smartphones com  iOS e Android e muita informação, podemos saber em detalhes controlar os impactos de nossas ações. Confira a lista que preparamos para você:

Além dos diversos tipos de efluentes industriais, lodo líquido de ETE e chorume classe II provenientes de aterros sanitários, os efluentes acumulados em fossa séptica, sumidouro e caixa de gordura, mais conhecidos como efluentes domésticos, também precisam ser tratados antes de serem descartados no meio ambiente.

Algumas empresas têm dúvidas sobre esses tipos de efluentes e o que devem fazer para a limpeza e destinação para tratamento, com isso decidimos criar esse artigo para esclarecê-las:

Celebrado no dia de hoje, 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente aborda neste ano o grande desperdício de comida em todo mundo. Segundo dados da campanha “Pensar.Comer.Conservar – Diga Não ao Desperdício”, organizada pela ONU, 1,3 bilhão de toneladas de comida são desperdiçadas anualmente, conforme também já informamos no artigo: Metade da comida produzida no mundo vai parar no lixo. Uma grande disparidade já que uma em cada sete pessoas no mundo passa fome e mais de 20 mil crianças com menos de 5 anos morrem todos os dias por causas como desnutrição.

Mas a questão do desperdício não se limita apenas as questões sociais e econômicas se pensarmos também nos recursos usados para a produção desses alimentos. Você sabia que são necessários mil litros de água para produzir um litro de leite e que um único hambúrguer consome o equivalente a 16 mil litros de água na ração do gado?

Recebemos um convite da Revista TAE para contribuirmos com uma matéria em uma edição. O tema escolhido foi a “Caracterização e Classificação de Resíduos Sólidos” que além de informar como realizar a caracterização e classificação de resíduos sólidos como o título já sugere, divulga também informações sobre a PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos e tratamento de chorume que será essencial com a extinção dos lixões e aumento dos aterros nos próximos anos.

Empresas e profissionais que tem relação direta ou indireta com assuntos ambientais, mais especificamente com tratamento de efluentes e compostagem de resíduos orgânicos, convivem com siglas, palavras técnicas e nomenclaturas que nem sempre são claras. Por isso decidimos criar esse material com o intuito de concentrar esses termos e facilitar o relacionamento com esses assuntos, bem como esclarecer dúvidas de quem se interessa ou precisa entender mais sobre esse meio.

Esperamos que o guia de terminologia ambiental seja útil e reforçamos a importância dos seus comentários, críticas, sugestões ou qualquer outra forma que se sinta a vontade em compartilhar ideias sobre esse e outros conteúdos produzidos pela Tera. Buscamos melhoria contínua e sua participação é fundamental.