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Tratamento de chorume: o impacto das chuvas na formação do lixiviado

Atualizado em 29/02/2024

Tratamento de chorume para aterros sanitários
 

A destinação adequada de resíduos sólidos é uma preocupação crescente em todo o mundo, e no Brasil isso não é diferente, afinal, estimativas apontam que geramos cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos por ano.


Dado essa dimensão, a adoção de medidas para tratamento que visem o descarte correto e a preservação ambiental também são constantes. Assim, os aterros sanitários surgem como uma alternativa legalmente aceita e amplamente adotada para lidarmos com esse desafio.

De acordo com a última edição do Inventário de Resíduos Sólidos Urbanos da CETESB, em 2021 610 municípios de São Paulo contavam com estes espaços em condições apropriadas. Já em 2023, os números caíram para 603, mas ainda tínhamos 94,7% das cidades enviando resíduos para aterros. 

Outro dado do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, desenvolvido pela ABREMA, também indica que 43,8 milhões de toneladas de resíduos chegaram a esses locais, representando mais da metade do que geramos em todo o país.

No entanto, por mais que os aterros sanitários sejam utilizados como saída para o descarte de resíduos sólidos, além de cumprirem um papel importante em relação ao meio ambiente e à zona urbana, a quantidade de lixo descartada acaba por gerar volumes elevados de chorume. 

Esse efluente escuro de forte odor, quando em junção com a água da chuva, atinge um potencial de poluição ainda maior, exigindo um tratamento específico para não causar impactos no solo e, consequentemente, nos lençóis freáticos.

Geração de chorume: o impacto das chuvas na formação do lixiviado

Basicamente, o chorume ― líquido percolado ou lixiviado, como também pode ser chamado ― é gerado através do processo de decomposição dos materiais descartados nos aterros.

Quando os resíduos chegam no espaço de deposição, eles são compactados e cobertos com camadas de solo, o que cria condições anaeróbicas (sem oxigênio) no interior do ambiente. Com isso, bactérias começam a decompor a matéria orgânica presente nos resíduos, liberando esse efluente altamente poluente que contém diversas substâncias tóxicas e contaminantes, incluindo metais pesados, compostos orgânicos voláteis, altos teores de nitrogênio e fósforo, entre outros.

Esse é um processo naturalmente comum nos aterros, mas existem variáveis climáticas que potencializam o volume de chorume gerado, como as chuvas. Isso porque, como são locais com relevo plano, o escoamento hídrico é lento e, na medida em que os níveis pluviométricos são elevados, a água se mistura com o efluente e acabam por virar um único poluente.

Vale lembrar ainda que a umidade do lixo fica maior nos períodos chuvosos em razão da sua permeabilidade. Isso significa que esse fator acelera a degradação dos resíduos, mas também eleva a geração do lixiviado, podendo fazer com que o volume de geração chegue a dobrar.

Para se ter uma ideia, dados da Tera Ambiental reforçam esse expressivo aumento. No primeiro trimestre de 2023, a média mensal de chorume recebida pela empresa, quando são maiores os volumes pluviométricos, foi duas vezes maior do que o restante do ano.

Diante desse contexto, é crucial adotar uma gestão mais cautelosa, além de relembrar da existência de regulamentações ambientais que impõem padrões rigorosos para o controle e tratamento do chorume.

Tratamento do chorume: como evitar impactos ambientais e operacionais diante os cenários adversos?

O monitoramento de fatores climáticos, como o índice pluviométrico e os processos de uso do solo, são fatores imprescindíveis no controle da taxa de infiltração da água e, consequentemente, no aumento da geração de chorume.

No entanto, para que os aterros sanitários tenham um funcionamento legal e ambientalmente correto, é essencial que contem com elementos para captação, armazenamento e tratamento do efluente, bem como com sistemas de impermeabilização inferior e superior, conforme estabelecido pela legislação.

Legislação Ambiental

Quando focamos unicamente na fase de tratamento do chorume, o desafio pode ser ainda maior, afinal, as especificações para tratar o material, aliada às exigências legais, aos altos investimentos para instalação dos procedimentos adequados e a contratação de mão de obra qualificada, acabam por tornar o processo complexo e custoso. Mas, a boa notícia é que há uma alternativa para contornar todos esses obstáculos: adotar a modalidade offsite para tratamento. 

Nessa solução, o aterro deixa de investir na construção, operação e manutenção de um sistema, e consequentemente, não assume grande parte dos riscos operacionais, trabalhistas e ambientais, entregando essa responsabilidade para especialistas, já que os processos de recebimento, tratamento e monitoramento do chorume ficam a cargo da empresa contratada.

Na prática, o líquido percolado é recebido via caminhão e seu tratamento ocorre pelo processo "biológico aeróbio", onde a principal peça do sistema são as lagoas de aeração com difusores de membrana. Trata-se de um sistema moderno e robusto que é amplamente utilizado para garantir a degradação da matéria orgânica através da ação de agentes biológicos, como protozoários, bactérias e algas. 

Em outras palavras, dadas as suas características, o tratamento offsite tem sido a opção mais adequada para que os aterros possam evitar impactos ambientais e operacionais diante os cenários adversos, afinal, o parceiro está preparado para receber volumes maiores e tratar o chorume conforme exige os órgãos ambientais reguladores.


Adote uma gestão adequada para o tratamento de chorume com quem entende do assunto

Com experiência adquirida há mais de 20 anos, a Tera Ambiental é referência quando o assunto é tratamento de chorume, ajudando aterros sanitários a adotarem uma gestão ambiental adequada através da modalidade offsite, além de permitir que esses negócios se destaquem no mercado por meio de soluções sustentáveis e eficientes.

Isso porque aqui, todo o lodo gerado no processo de tratamento é destinado para nossa compostagem termofílica, que ocorre em uma área coberta de mais de 30.000 m². Assim, além da garantia da não geração de passivos ambientais, também damos um novo destino para o que antes era considerado sem utilidade; afinal, o resultado é um fertilizante orgânico que volta para o ciclo produtivo na agricultura.

 

Com uma visão ampliada, também enxergamos negócios sob a ótica de ecossistema e buscamos desenvolver serviços integrados e capazes de gerar valor, não apenas para nossos clientes, mas também para seus consumidores finais, à sociedade e ao meio ambiente.

É isso que nos move e inspira todos os dias a manter um papel de protagonismo em nosso setor. Portanto, se você também deseja construir uma gestão ambiental efetiva e alcançar uma posição de destaque no mercado, entre em contato com um de nossos especialistas e conheça nossas alternativas.

Indústria Alimentícia
 

Tópicos: tratamento de efluentes, Reciclagem de efluentes, tratamento de chorume

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