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Como funciona o tratamento de efluentes industriais?

Atualizado em 03/02/2025

 

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O tratamento de efluentes industriais é essencial para mitigar os impactos ambientais causados por resíduos e atender às normas ambientais vigentes. Ele abrange processos físicos, químicos e biológicos, escolhidos de acordo com as características específicas dos poluentes presentes no efluente.

Os laboratórios creditados avaliam e realizam a coleta de amostras para analisar parâmetros como Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e toxicidade. Essa análise determina o processo mais adequado, garantindo a eficiência do tratamento e a sustentabilidade.

Continue no artigo para entender os tipos de processos e como funcionam!

Processos físicos no tratamento de efluentes industriais

Os processos físicos no tratamento de efluentes industriais têm como objetivo a remoção de sólidos em suspensão, sejam sedimentáveis ou flutuantes, através de métodos de separações físicas, como:

  • Gradeamento e peneiramento: removem sólidos de maior tamanho, como plásticos, garrafas, cabelos e pequenos animais, que podem obstruir equipamentos posteriores;
  • Caixas separadoras de óleos e gorduras: separam substâncias oleosas que podem interferir na eficiência dos tratamentos químicos e biológicos;
  • Sedimentação: permite que partículas sólidas mais densas se depositem no fundo de tanques ou lagoas, facilitando sua remoção;
  • Flotação: promove a ascensão de partículas menos densas à superfície, formando uma espuma que é retirada mecanicamente;
  • Filtração em areia ou membranas: remove partículas finas e coloidais, melhorando a claridade do efluente. As membranas podem ser utilizadas em microfiltração ou ultrafiltração;
  • Radiação ultravioleta: utilizada para desinfecção, reduzindo microrganismos patogênicos antes da próxima etapa ou do descarte.

Esses processos podem ser adaptados às características específicas do efluente, garantindo uma separação inicial eficaz e contribuindo para a sustentabilidade do sistema.

Leia também: Preservação ambiental: como ir além no tratamento de efluentes através da reciclagem

Processos químicos no tratamento de efluentes industriais

Os processos químicos utilizam reagentes para alterar a composição do efluente, promovendo reações que tornam os poluentes mais fáceis de remover. Estes são os principais métodos aplicados:

  • Clarificação química: utiliza coagulantes para aglutinar matérias orgânicas e coliformes, permitindo sua sedimentação;
  • Eletrocoagulação: aplica uma corrente elétrica para desestabilizar partículas suspensas e facilitar sua remoção;
  • Neutralização de pH: equilibra o pH do efluente, reduzindo a acidez ou alcalinidade para valores seguros;
  • Precipitação de fosfatos e sais: adiciona coagulantes, como ferro ou alumínio, para formar precipitados insolúveis que são removidos;
  • Cloração: desinfeta o efluente ao eliminar microrganismos patogênicos com o uso de cloro;
  • Oxidação por ozônio: uma opção eficiente para desinfecção e degradação de compostos orgânicos persistentes;
  • Redução do cromo hexavalente: converte compostos tóxicos de cromo hexavalente em cromo trivalente, menos perigoso;
  • Oxidação de cianetos: transforma cianetos em compostos menos tóxicos através de reações controladas;
  • Troca iônica: remove íons indesejáveis, substituindo-os por íons benéficos em resinas específicas.

 

Os processos químicos são amplamente aplicáveis em sistemas que demandam alto nível de pureza, adaptando-se às condições específicas do efluente e contribuindo para o cumprimento de normas ambientais rigorosas.

Processos biológicos no tratamento de efluentes industriais

Tratamento de efluentes

Os processos biológicos no tratamento de efluentes industriais têm como objetivo principal a remoção da matéria orgânica presente no esgoto. Esse processo ocorre pela ação de microrganismos, como bactérias, que utilizam a matéria orgânica como fonte de alimento e energia, transformando-a em substâncias menos complexas e menos prejudiciais ao meio ambiente.

O funcionamento desses processos é baseado na aceleração de fenômenos naturais de degradação. Na natureza, a decomposição da matéria orgânica pode levar anos, mas em sistemas controlados de tratamento esse tempo é reduzido para poucos dias (normalmente entre 4 e 5 dias) graças às condições ideais de temperatura, oxigenação e presença de microrganismos.

Além de ser eficiente, o tratamento biológico é sustentável, pois transforma resíduos orgânicos em subprodutos úteis, como água tratada e sólidos sedimentáveis, que podem ser reutilizados. O líquido tratado, por exemplo, pode ser devolvido ao ambiente ou reutilizado em processos industriais. Já os sólidos gerados passam por desidratação e, em muitos casos, podem ser destinados para compostagem, gerando fertilizantes.

Entenda mais: A importância da economia circular para o meio ambiente

Quais os tipos de processos biológicos?

Os processos biológicos são classificados em três categorias principais, dependendo da presença ou ausência de oxigênio e das condições ambientais em que os microrganismos atuam. Cada tipo é utilizado conforme as características do efluente e os objetivos do tratamento.

  • Processos aeróbios: ocorrem na presença de oxigênio, onde bactérias aeróbias oxidam a matéria orgânica, gerando flocos biológicos e gases como dióxido de carbono. São usados em sistemas como lagoas aeradas e lodos ativados. Produzem menos odores e são eficientes para efluentes com alta carga orgânica;
  • Processos anaeróbios: realizados na ausência de oxigênio, utilizam microrganismos que decompõem a matéria orgânica em biogás (metano e dióxido de carbono) e sólidos sedimentáveis. Operam em biodigestores ou lagoas anaeróbias. São ideais para resíduos concentrados, mas podem gerar odores intensos;
  • Processos facultativos: combinam zonas aeróbias (superior) e anaeróbias (inferior) em um único sistema, como lagoas facultativas. Oferecem flexibilidade para tratar diferentes tipos de efluentes e requerem menor manutenção que processos exclusivos.

Cada tipo de processo biológico é escolhido com base nas características do efluente gerado, no nível de tratamento necessário e na viabilidade econômica e operacional. Em alguns casos, as empresas combinam diferentes processos em etapas sequenciais para obter melhores resultados.

Benefícios do tratamento biológico

O tratamento biológico de efluentes industriais oferece diversas vantagens, tanto para as indústrias quanto para o meio ambiente. Este método utiliza processos naturais acelerados e controlados para promover a decomposição da matéria orgânica de forma eficiente e sustentável.

Os principais benefícios do tratamento biológico são:

  • Sustentabilidade ambiental: transforma resíduos orgânicos em água tratada e fertilizantes, reduzindo impactos no meio ambiente;
  • Agilidade: reduz o tempo de decomposição orgânica de anos para apenas 4 a 5 dias;
  • Reciclagem de recursos: permite o reaproveitamento de água tratada e resíduos sólidos para novos usos;
  • Eficiência para resíduos orgânicos: ideal para efluentes com alta carga de matéria orgânica;
  • Custo-benefício: mais econômico que processos químicos para esgotos predominantemente orgânicos;
  • Redução de odores: sistemas aeróbios minimizam emissões odoríferas.

 

Quais legislações regem o tratamento de efluentes industriais?

No Brasil, o tratamento de efluentes industriais é regulamentado por diversas leis e resoluções que visam proteger o meio ambiente e a saúde pública. As principais legislações incluem:

  • Resolução CONAMA nº 430/2011: estabelece condições e padrões para o lançamento de efluentes em corpos d'água, complementando a Resolução nº 357/2005;
  • Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais): define sanções penais e administrativas para condutas lesivas ao meio ambiente, incluindo o descarte inadequado de efluentes;
  • Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos): estabelece diretrizes para a gestão integrada de resíduos sólidos, abrangendo também os efluentes líquidos industriais;

Além dessas, estados e municípios podem possuir legislações específicas. Por exemplo, no estado de São Paulo, o Decreto nº 8.468/1976, especialmente os artigos 18 e 19A, regulamenta o controle da poluição ambiental, incluindo padrões para efluentes industriais.

O não cumprimento dessas normas pode resultar em multas significativas, suspensão de atividades e, em casos graves, responsabilização penal dos responsáveis. Portanto, é fundamental que as empresas conheçam e atendam às legislações aplicáveis para garantir a conformidade ambiental e evitar penalidades.

Leia também: Certificação ambiental: conheça 6 selos que podem elevar o valor da sua marca

Para garantir um tratamento eficiente e sustentável, é essencial caracterizar adequadamente o efluente e escolher o processo mais adequado. Empresas devem acompanhar a operação, exigir comprovação do tratamento e buscar certificação para destinação final segura.

A Tera Ambiental oferece soluções completas de tratamento biológico de efluentes, promovendo sustentabilidade e conformidade legal. Saiba mais sobre o serviço.
 
 
 

Tópicos: tratamento de efluentes industriais, tratamento de efluentes

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