O tratamento de efluentes produzidos por uma empresa é uma atividade que tem como principal objetivo otimizar os processos da produção e atender as principais leis ambientais do país, no entanto, mesmo após a destinação final do efluente tratado, a empresa geradora continua responsável pelo resíduo decorrente desse processo.
Essa condição é chamada de corresponsabilidade ambiental e demonstra a importância da parceria especializada no tratamento de efluentes.
De forma sucinta é importante entender como funciona o processo de reciclagem de efluentes, que, mais do que tratá-los, faz com que os resíduos resultantes sirvam para outras aplicações, numa sequência encadeada de forma lógica e sustentável como seguem os tópicos abaixo:
1 - Recebimento do efluente no veículo de transporte adequado:
Apesar dos avanços do saneamento básico em todo o país, muitas regiões ainda não possuem sistemas de coleta adequados para conduzir o esgoto para tratamento de efluentes.
O uso de outras formas de transporte permite à empresa geradora a garantia que os resíduos cheguem ao seu destino com segurança. Através da utilização de caminhões tanque, é possível evitar que os efluentes sejam despejados em rios e córregos sem tratamento, prática altamente danosa para o meio ambiente e para a saúde pública, além de ser considerada crime ambiental.
Na hora de transportar os efluentes, ter muito cuidado é imprescindível: esses materiais podem conter altas concentrações de poluentes como óleo, graxa, metais pesados, compostos orgânicos voláteis e até amônia.
Os caminhões que receberão todo este material coletado também devem estar preparados, pois fazem parte do processo de reciclagem de efluentes. Veículos equipados com compressor de anel líquido, por exemplo, conseguem realizar este serviço em locais de difícil acesso, mesmo os mais distantes e profundos. A capacidade do caminhão também deve ser coerente com a quantidade de efluentes a ser transportada, já que esta adequação aumenta a segurança do transporte e otimiza os custos da operação. Muitos destes veículos também possuem sistema de hidrojateamento, o que permite a realização de uma auto-limpeza. Com a funcionalidade, o transporte se torna ainda mais prático e mais seguro.
2 - Efluente passa por todas as etapas de tratamento:
Seguindo a sequência destacada na imagem, a empresa geradora tem a garantia de que o tratamento de efluente será eficiente e não irá gerar passivos ambientais, evitando que seja punida por crimes ambientais.
3 - Destinação do efluente tratado de volta à natureza livre de carga poluidora:
A destinação dos resíduos resultantes da reciclagem de efluentes são avaliados de acordo com suas características e dependem de Legislação vigente. Mas, de forma sucinta é importante lembrar que no Brasil existe o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes.
Há, também, as leis estaduais, como por exemplo, o estado de São Paulo tem a Lei (8468/76) que determina como deve ser o descarte de efluentes na região, tanto para lançamento direto no corpo receptor de efluentes, quanto para lançamento indireto.
A caracterização consiste em determinar as principais características físico-químicas, biológicas, qualitativas e/ou quantitativas da amostra. Os parâmetros analisados dependem para qual fim serão utilizados. Como exemplo podemos utilizar as concentrações de Demanda Química de Oxigênio (DQO), Demanda Bioquímica de Oxigênio ou Demanda Biológica de Oxigênio (DBO) e Sólidos Suspensos Totais (SST) para calcular a carga poluidora.
4 - Encaminhamento do lodo gerado no tratamento para o processo de compostagem:
Dentro dos procedimentos de reciclagem de efluentes, o lodo resultante é encaminhado para a compostagem. A maioria das Estações de Tratamento de Efluentes no Brasil ainda destina este lodo para aterro sanitário. Aqui há um diferencial da Tera Ambiental que utiliza o composto orgânico e o transforma no fertilizante Terafértil. Na sequência do tratamento da fase sólida a compostagem garante a transformação do lodo em fertilizante orgânico composto ao final de processo de 60 dias. Zero passivos ambientais, zero co-responsabilidade.
5 - Fase do tratamento que transforma o lodo em fertilizante orgânico
No aterro sanitário este material é perdido, mas no caso da Tera Ambiental é transformado em fertilizante orgânico, o composto Terafértil destinado para a agricultura. Produto totalmente transformado, seguro e registrado no MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Este material ajuda a garantir a não geração de passivos ambientais, já que há o reaproveitamento dos resíduos gerados no tratamento, um processo de reciclagem de efluentes completo.
No final de todos estes procedimentos há, ainda, a entrega das certificações cujos documentos são importantes, pois comprovam que sua empresa cumpriu as normas ambientais, dando maior segurança e tranquilidade para suas operações, sendo eles o CDF - Certificado de Destinação Final – que comprova o recebimento e tratamento dos volumes recebidos, e, o AT - Atestado de Tratamento - documento que comprova o atendimento aos parâmetros estabelecidos na legislação. O que coloca a Tera Ambiental como melhor parceira para tratamento de efluentes e sua ambientalmente correta destinação.