O aumento da preocupação com questões ambientais levou a um endurecimento das leis e da fiscalização com relação ao transporte, tratamento e descarte de efluentes e resíduos. Multas e penalizações podem ser prevenidas, evitando que a empresa e funcionários sofram fortes punições.
Para fugir desse problema - e também manter uma postura ecologicamente responsável -, é importante que empresas observem 5 pontos fundamentais, que certamente vão ajudar:
- Contratos em dia: contratar um fornecedor para lidar com o processo de tratamento de resíduos não exime a empresa geradora de responsabilidades em caso de ações inadequadas. Muito pelo contrário: ela é corresponsável por descarte indevido, tratamento errado ou mesmo transporte do material para tratamento offsite.
Por isso é muito importante garantir que seu fornecedor esteja devidamente cadastrado junto aos órgãos competentes, com credenciamento em dia e contratos adequados para suas atividades.
- CADRI: este certificado para destinação de resíduos com possível impacto ambiental é um documento emitido pela CETESB, que garante a autorização da movimentação deste tipo de material, ou seja, sem ele a empresa não pode realizar o transporte para tratamento dos resíduos. É recomendável fazer a requisição do CADRI com antecedência, já que sua emissão leva de 90 a 180 dias para ficar pronto.
- Certificação de destinação final: já abordamos em nosso blog os detalhes sobre o CDF e sua importância, por isso ele merece ser citado aqui novamente. Este certificado indica que os efluentes foram manuseados corretamente desde o transporte até o descarte final. O CDF serve como comprovante do procedimento correto adotado pela geradora.
- Atestado de tratamento: similarmente ao item anterior, o atestado de tratamento é um documento que comprova que a empresa geradora encaminhou corretamente os resíduos e, portanto, está dentro dos requisitos da lei. Este é um documento que precisa ser apresentado em caso de fiscalização para evitar penalizações.
- Reciclagem de efluentes: na Tera Ambiental o gerador tem a certeza de que está protegido de passivos ambientais, já que a água tratada volta para o Rio Jundiaí, e todo o lodo é destinado para planta de compostagem, onde é produzido fertilizante orgânico.
Em adição, práticas como políticas de uso consciente de água e recursos, programa de coleta seletiva e reciclagem e manutenção do certificado de licenciamento ambiental são efetivas para evitar sanções, além de serem ações sustentáveis para a preservação do meio ambiente.