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Entenda os processos de tratamento de  lodo líquido e lodo sólido

Atualizado em 09/03/2020

lodo sólido

 

Uma das principais preocupações relacionadas ao tratamento de efluentes é a destinação do lodo gerado no processo. Diferentemente do que víamos há algumas décadas, hoje existem alternativas ambientalmente seguras,  e sustentáveis que substituem destinações tradicionais como o aterro sanitário.

Entender o impacto da disposição final desse resíduo é fundamental para evitar consequências ambientais,  legais, bem como financeiras e institucionais. 

 

Classificação do lodo

No tratamento de efluentes, alguns processos como coagulação e floculação são capazes de auxiliar na remoção de substâncias em suspensão e que por vezes não são sedimentáveis.

 

A remoção dos chamados "flocos" nos decantadores é responsável pela clarificação do efluente, resultando na formação de lodo em seu interior.

 

O lodo é uma mistura de substâncias que contém minerais, colóides e materiais orgânicos decompostos. Podemos citar, por exemplo, argila, silte, areia fina, microrganismos  e produtos provenientes dos processos de coagulação. 

 

Esse material pode ser classificado da seguinte forma:

  • lodo primário (ou bruto): composto por sólidos suspensos, basicamente partículas de material orgânico;
  • lodo biológico ou lodo secundário:  resíduo removido dos decantadores secundários ou lagoas de sedimentação após reatores biológicos, composto por biomassa e por isso sua composição é predominantemente orgânica. No entanto, ele também contém uma fração mineral composta por partículas de argila, silte, areia fina e também elementos químicos na forma mineral.
  • lodos físico químicos: formados no tratamento físico químico de efluentes cuja separação da fase líquida é auxiliada por produtos químicos floculantes ou coagulantes auxiliados ou não por produtos que alteram a acidez ou alcalinidade do meio.

Podem ser divididos em duas categorias: orgânico e inorgânico. A solução de tratamento mais adequada depende de diversos fatores como as características físicas, químicas e biológicas do material, espaço físico disponível, a tecnologia aplicada e disposição final.

 

Como ocorre o processo de tratamento dos esgotos 

O tratamento dos esgotos sanitários é semelhante ao processo de outros efluentes, passando pelas mesmas etapas. Confira quais são:

Tratamento preliminar

O tratamento preliminar é responsável pela remoção de sólidos suspensos, sejam eles grosseiros, como fragmentos de lixo, ou areia em suspensão nos efluentes. Nos processos, que podem ser mecânicos ou físicos, são aplicadas técnicas de gradeamento e sedimentação.

Tratamento primário

A finalidade dessa etapa do tratamento é a remoção de sólidos em suspensão e sedimentáveis, que são removidos em um decantador por onde o líquido passa vagarosamente, enquanto os sólidos em sedimentáveis se depositam no fundo.

 

A massa de sólidos formada é denominada lodo primário bruto. Eventualmente pode haver remoção de sólidos flutuantes, como óleos e graxas, que sobem para a superfície dos decantadores e são raspados para fora do sistema.

Tratamento secundário

Essa etapa do tratamento dos esgotos sanitários é destinada à remoção de matéria orgânica dissolvida e/ou em suspensão e não sedimentável. O principal caráter dessa fase é a atividade biológica, já que a remoção da matéria orgânica se dá em função de reações bioquímicas. Para tanto são utilizadas lagoas ou tanques de aeração, filtros biológicos ou até mesmo reatores anaeróbios.

Tratamento terciário ou avançado

O tratamento terciário tem o objetivo de remover compostos específicos não removidos no tratamento secundário. Os principais exemplos são a remoção de nitrogênio e fósforo, mas ele também pode ser empregado para remover organismos patogênicos, compostos recalcitrantes e tóxicos.

 

Para tanto, podem ser utilizados os processos físico-químicos ou biológicos avançados,  esses garantem as condições apropriadas para que ocorram as reação químicas necessárias para a remoção dos poluentes pretendidos. O lodo gerado nessa etapa chama-se lodo terciário, podendo ou não ser estabilizado conforme as características. 

 

Os métodos de tratamento do lodo sólido mais comuns são:

Digestão anaeróbia: tratamento por decomposição que gera biogás, sendo que as sobras de resíduos sólidos podem ser tratadas por meio de compostagem, resultando  em composto orgânico de uso seguro na agricultura;

Digestão aeróbia: processo de bioestabilização de lodos a partir da atividade de microrganismos aeróbios, capaz de reduzir a massa e o volume de lodo, bem como sua capacidade de atração de vetores;

Incineração: os resíduos são queimados a uma temperatura de 1200º graus durante o processo, reduzindo o volume a cinzas com relativo aproveitamento para produção de calor e energia.

 

Compostagem: alternativa ambientalmente segura e definitiva por meio da transformação do lodo em fertilizante orgânico

A técnica se utiliza de microrganismos aeróbios presentes nos próprios resíduos, permitindo a produção de produtos como fertilizantes orgânicos compostos e condicionadores de solos. O lodo sólido (desaguado) pode ir direto para esse processo, sem precisar passar por processos auxiliares de bioestabilização. Optar por essa alternativa é garantir a segurança ambiental e, ao mesmo tempo, reduzir a geração de passivos ambientais. 

     Leia mais em:

Para que as empresas estejam em conformidade com a legislação ambiental, evitem sanções e otimizem sua reputação no mercado, é essencial que façam o correto tratamento de efluentes e destinação do lodo. Nesse cenário, uma das destinações mais nobres é o tratamento como matéria-prima para a produção de fertilizantes orgânicos, visto que o lodo é rico em matéria orgânica e nutrientes. Sendo isso  possível por meio de técnicas de reciclagem e compostagem.

 

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Tópicos: compostagem de resíduos, tratamento de resíduos, tratamento de lodo

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