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Entenda porque a compostagem é a opção mais adequada para destinação do lodo de ETEs, STARs e outros resíduos orgânicos

Atualizado em 17/03/2023

compostagem

A destinação dos resíduos sólidos está se tornando uma preocupação mundial, isso porque a produção está mais intensa. Dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2020, apontam um crescimento passando de 348kg/ano para 379kg/ano por pessoa. No total, a geração de resíduos sólidos somente no ano de 2019 foi de 79 milhões de toneladas

 

Ao mesmo tempo que a produção se intensificou, a coleta e destinação também aumentaram de 88% para 92%. No Brasil, boa parte da destinação dos resíduos ainda vai para aterros sanitários, representando quase 60% do volume total. Mas ainda há a destinação incorreta, que corresponde a aproximadamente 17,5%, na qual os resíduos são encaminhados para os lixões. 

 

Estima-se que até 2050, o Brasil terá um aumento de 50% na geração de resíduos sólidos, ultrapassando a 100 milhões de toneladas. Por isso, a destinação correta é fundamental para a sociedade. 

 

A Política Nacional de Saneamento Básico implementou a lei nº 14.026/20, na qual apresenta novas diretrizes e orientações para a execução dos serviços de limpeza, manejo, coleta e destinação de resíduos sólidos, de modo que colaborem para a proteção e conservação dos recursos naturais. 

Por que a destinação do lodo e outros resíduos para aterros sanitários pode gerar problemas? 

 

De acordo com o Panorama, em 2019 a geração de resíduos produziu cerca de 96 milhões de toneladas de CO2, impactando em um aumento de 23% nas emissões de gases que causam o efeito estufa. 

 

Os resíduos sólidos podem ser destinados aos aterros sanitários desde que realizado de forma correta e de acordo com as diretrizes ambientais, para isso não podem colocar em risco à saúde e seu impacto ambiental deve ser mínimo.  

 

A disposição de lodo de esgoto em aterros sanitários é a opção mais utilizada, isso porque possui um custo menor no descarte e também por possuir em sua composição entre 60% e 75% de matéria orgânica. Entretanto, a destinação nos aterros apresenta dificuldades no tratamento e impede a recuperação desta matéria orgânica. 

 

Um dos grandes problemas é a estabilidade dos taludes, pois os resíduos sólidos orgânicos  em quantidades crescentes, mesmo quando desidratados, podem comprometer a segurança operacional, de modo que não seja possível a compactação e assentamento da massa.   

 

Outro fator é a geração de lixiviado, que resulta da liberação dos líquidos da digestão dos materiais existentes juntamente com as águas de chuva, que infiltram na massa dos resíduos, tornando-os menos resistentes à compressão. A liberação dessa substância aumenta proporcionalmente a geração de gases, criando “bolsões de biogás” e odor. Por isso, o uso de uma manta de isolamento é necessário para evitar que o lixiviado não infiltre o solo e consequentemente, a sua resistência em relação à pressão da água seja mantida. 

 

Dessa forma, quando os aterros sanitários não possuem um controle, podem acarretar em impactos geoambientais e sanitários, visto que é fundamental um controle quantitativo e qualitativo do lodo. 

Porque a compostagem é a opção mais adequada para destinação do lodo e outros resíduos sólidos

 

Com a crescente geração de resíduos sólidos, e consequentemente o aumento na emissão de gases de efeito estufa e preocupações ambientais, o aterro sanitário torna-se uma opção secundária ao tratarmos de destinação de lodo. 

 

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Lei 12.305/2010), a destinação final de resíduos sólidos deve ser ambientalmente adequada, de modo que siga as regras e evite dano ou risco à saúde pública e à segurança ambiental

 

A reciclagem e reaproveitamento de resíduos têm um impacto significativo e importância estratégica para a solução de alguns dos maiores problemas ambientais contemporâneos. Essa solução é considerada uma das alternativas ambientalmente mais seguras, sustentáveis e que atende à legislação vigente. Destinar resíduos orgânicos ao processo de reaproveitamento ainda diminui a pressão sobre os aterros sanitários, visto que a solução vai de encontro à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e também tem como objetivo a transformação das características do material em produtos ricos em nutrientes, como é o caso dos fertilizantes orgânicos compostos Tera Nutrição Vegetal.

Como acontece o reaproveitamento do lodo e outros resíduos sólidos através da compostagem?

 

Como sabemos, a compostagem é um processo de degradação da matéria orgânica. De modo geral, o processo pode ser dividido em 3 fases: mesofílica, termofílica e maturação. 

 

Entretanto, para a produção de fertilização são necessárias 5 etapas: 

  1. Análise prévia dos resíduos orgânicos

É necessário um processo de seleção de resíduos sólidos que podem ser tratados, como: bagaços, cascas de frutas e legumes provenientes do processamento de alimentos; lodos de ETE biológicas, inclusive sanitários; produtos alimentícios vencidos ou fora de especificação; entre outros.

  1. Disposição dos resíduos nas leiras

Após a seleção, os resíduos são colocados em pilhas simples de material, também conhecidas como leiras. As leiras possuem aproximadamente 2m de profundidade e 4m de largura, que são periodicamente giradas mecanicamente para garantir a distribuição uniforme dos materiais orgânicos e o contato adequado com o ar, dando início a metabolização dos nutrientes.  

  1. Desprendimento de calor na fase termofílica

A fase termofílica é o processo mais longo da compostagem, levando aproximadamente 2 meses para a sua degradação, através das ações de fungos e bactérias. Nesta etapa, a temperatura pode alcançar entre 65 a 70ºC, possibilitando assim a higienização do composto gerado, visto que ocorre a morte de microorganismos patogênicos.  

  1. Peneiramento e Maturação

Antes da maturação, o composto orgânico é peneirado, de modo que materiais, como cavacos de madeira, retornem para o processo de compostagem. Então, a massa segue para a última etapa da compostagem, maturação, no qual o composto fica de 1 a 2 meses, finalizando a higienização do fertilizante. 

  1. Aplicação em áreas agrícolas

Após o longo processo de compostagem, o composto orgânico resulta em fertilizante orgânico, rico em matéria orgânica, microrganismos e nutrientes.

8 benefícios da compostagem para destinação do lodo e outros resíduos sólidos 

 

A transformação dos lodos em fertilizantes para a agricultura é a forma que pode ser considerada como a mais adequada em termos técnicos, econômicos e ambientais, desde que convenientemente aplicada, sendo que seu processo termofílico fornece ao material as características necessárias para essa conveniência em termos de segurança e praticidade.

 

Essa transformação natural promove 8 benefícios a destinação dos resíduos sólidos: 

  • Alternativa ambiental correta, segura e definitiva que atende a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS);
  • Contribui diretamente com a redução dos passivos ambientais e esgotamento dos aterros;
  • Elimina patógenos devido à alta temperatura atingida no processamento;
  • Favorece a redução da poluição do solo, água e ar;
  • Isenta gerador de corresponsabilidade pelo resíduo;
  • Promove a reciclagem de nutrientes para o solo;
  • Revalorização e aproveitamento agrícola da matéria orgânica;
  • Transforma resíduos em produtos úteis para outros segmentos.

Os avanços na geração de resíduos sólidos pedem por soluções mais eficientes, renováveis e ecológicas. Os aterros sanitários são grandes auxiliares na destinação dos resíduos, entretanto caso não sejam utilizados corretamente podem causar malefícios ao meio ambiente e ao homem.  

 

Perante isso, a PNRS busca implementar processos ambientalmente qualificados, como é o caso da compostagem, sendo a produção de fertilizantes orgânicos através da compostagem uma opção segura para o meio ambiente. 

 

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Tópicos: Descarte ilegal, resíduos industriais, Danos ao meio ambiente, descarte de resíduos

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