contato@teraambiental.com.br

Reciclagem de Efluentes Industriais e Chorume com segurança, sem passivos ambientais.

Saiba mais detalhes de como podemos te ajudar

Realize o tratamento de efluentes sanitários e caixa de gordura com agilidade

Consulte-nos e descubra como podemos
resolver rapidamente o seu problema

Matéria Orgânica Transforma!

Conheça o potencial ambiental e agronômico do fertilizante orgânico composto Tera Nutrição Vegetal

Acesse o site exclusivo
  • Blog
  • There are no suggestions because the search field is empty.

Estação de Tratamento de Esgoto: conheça as principais etapas 

Atualizado em 11/01/2023

shutterstock_2182401039

 

Quando falamos sobre uma gestão eficiente de efluentes, as Estações de Tratamento de Esgoto - ETEs - podem ser consideradas a parte central do processo, afinal, são essas unidades operacionais que recebem as cargas poluentes para tratá-las e torná-las adequadas para descarte em corpos d'água, evitando impactos ambientais que poderiam ser causados, além de garantir que empresas não sejam punidas legalmente pela destinação incorreta.

 

Dentre as opções existentes para atingir esse objetivo há os sistemas biológicos, que são considerados como uma das alternativas mais econômicas e eficientes para a degradação da matéria orgânica de efluentes biodegradáveis. 

 

O processo pode ocorrer de forma aeróbia e anaeróbia, que se diferem no modo de oxigenação. Em estações aeróbias, o tratamento ocorre através de microrganismos para degradar as substâncias orgânicas, que são assimiladas como "alimento" e fonte de energia mediante processos oxidativos, até que os resíduos atinjam os parâmetros adequados para descarte

Já os sistemas anaeróbios utilizam bactérias que não necessitam de oxigênio para sua respiração, mas também garantem a mesma eficiência através de uma série de etapas.

 

Entendendo como funciona uma Estação de Tratamento de Esgoto anaeróbia

 

Efluentes com altas concentrações de substâncias orgânicas são extremamente prejudiciais para natureza e, as estações anaeróbias são o mecanismo ideal para reduzir essa carga.

O tratamento nesse processo pode levar até onze etapas. Confira cada uma e entenda seu objetivo:

  • Gradeamentos: etapa inicial onde resíduos sólidos maiores (gradeamento grosso), e resíduos sólidos menores (gradeamento fino), são fisicamente retidos por meio de barreiras no sistema. Ou seja, todos materiais em suspensão, como detritos e outros objetos, são barrados pelas grades.

  • Desarenação: neste momento, a areia em suspensão no efluente vai para o fundo do tanque, enquanto os materiais orgânicos ficam nas camadas superiores através de uma técnica de separação por sedimentação do material. Normalmente aqui, areias, pedriscos e outros do tipo vão para o fundo, enquanto o líquido permanece em cima.

  • Decantador primário: os decantadores implantados fazem com que os sólidos em suspensão de maior densidade, sedimentam-se e depositam-se ao fundo, gerando o lodo primário.

  • Peneira rotativa: depois da formação do lodo na etapa anterior, um processo de centrifugação separa a fase sólida da mistura em uma espécie de peneira, permitindo que o líquido seja armazenado em tanques.

  • Digestão anaeróbia: a quinta etapa é a principal caracterização dos sistemas anaeróbios. Aqui o objetivo é a estabilização da mistura por meio de processos com microrganismos degradando a matéria orgânica biodegradável na ausência de oxigênio.

  • Tanque de aeração: através de um processo químico específico, no tanque de aeração os resíduos são transformados em gás carbônico, fazendo com que a matéria orgânica ali contida sirva de alimento para microrganismos que ajudarão na decomposição de resíduos.

  • Decantador secundário: mais uma fase de decantação, onde a matéria sólida no lodo é reduzida. O uso dos decantadores secundários faz com que o sólido restante vá para o fundo, garantindo que o efluente já esteja quase sem impurezas.

  • Adensamento do lodo: o lodo é filtrado aqui, para que se retire mais uma parte da matéria sólida da mistura. Em outras palavras, essa etapa objetiva a redução do volume do lodo, tornando-o mais denso e com maior concentração de sólidos para facilitar a etapa seguinte.

  • Condicionamento químico do lodo: o intuito dessa fase é separar as partículas sólidas da fase líquida. Basicamente, o lodo é coagulado e desidratado, deixando apenas a parte sólida do composto para trás.

  • Filtro prensa de placas: o filtro é um equipamento utilizado para se realizar a separação do lodo concentrado do efluente, onde o restante do líquido é extraído através de um processo de compressão mecânica. Assim, o efluente filtrado pode voltar para os corpos hídricos, enquanto o lodo segue para uma última etapa.

  • Secador térmico: na fase final, o material é exposto a altas temperaturas, o que força a evaporação de qualquer resquício de água ainda presente. Com isso, o volume final do lodo é reduzido ao máximo, e a mistura pode ser enviada para aterros sanitários ou reaproveitada na técnica de compostagem.

      Leia mais


Por que enviar efluentes para tratamento em ETEs anaeróbias é uma boa opção?

Como se pode ver, o tratamento nas Estações de Tratamento de Esgoto anaeróbias é longo e complexo, mas graças a este processo, o efluente se torna livre de contaminantes que possam trazer riscos ao meio ambiente e já pode ser descartado de modo adequado nos canais aquáticos.

 

Para as empresas que geram esses efluentes em suas operações, tratá-los no método anaeróbio traz como vantagem a eficiência no processo que permite, além da preservação ambiental, a garantia de que todas as exigências legais foram cumpridas, obtendo benefícios também em outros aspectos.

 

Através da promoção dos métodos ambientalmente amigáveis, uma marca é colocada à frente da concorrência e atrai novos clientes que optam por consumir produtos sustentáveis. Além disso, ganha-se também na atração de novos consumidores, principalmente após a ascensão do ESG no país.

 

Em outras palavras, tudo isso significa que investir em uma gestão eficiente de efluentes, é construir um caminho promissor para o próprio negócio.

 

Descomplicando o tratamento de efluentes

Tópicos: ETE, tratamento de efluentes

Receba nossos
artigos

Busca por artigos

Nova call to action
Nova call to action
Nova call to action
Nova call to action

Siga nossas páginas nas Redes Sociais

Publicações recentes

Quer saber mais sobre nosso segmento?

Receba nossos artigos por e-mail