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Compostagem industrial: principais dúvidas sobre essa prática

Atualizado em 08/12/2023

compostagem industrial

 

Estima-se que cada brasileiro gera quase 1kg de lixo por dia, o que totaliza aproximadamente 343 kg em 12 meses e, somando toda a população do país, mais de 80 milhões de toneladas de resíduos ao ano.

O mais preocupante é que, deste total, aproximadamente 60% segue para os aterros sanitários e 40% para os lixões a céu aberto sem qualquer planejamento ou medidas de proteção ambiental. Isso significa que 32 milhões de toneladas de resíduos são descartados sem o menor cuidado, resultando na poluição do meio ambiente e, consequentemente, dos canais aquáticos.

 

O cenário alarmante mostra o quanto nosso país ainda carece de soluções ambientalmente seguras e sustentáveis para lidar com a geração de resíduos da população e, uma das saídas já disponíveis para esse caso é a compostagem ambiental.

 

A alternativa é um processo que promove a reciclagem e o reaproveitamento dos resíduos sólidos, transformando-os em fertilizantes orgânicos para serem aplicados nas mais diversas culturas. 

Além de ser uma forma adequada para destinação, a compostagem ainda contribui diretamente com o conceito de economia circular, que visa associar o desenvolvimento econômico a um melhor uso dos recursos naturais. 

 

Mas, apesar de ser uma prática já realizada há alguns anos, ainda gera dúvidas por parte das organizações que desconhecem como a solução pode beneficiar a sua gestão. 


Compostagem industrial: principais dúvidas sobre esta alternativa

 

As tecnologias aplicadas na compostagem industrial são reconhecidamente capazes de transformar as características dos resíduos sólidos orgânicos, sejam eles de origem agropecuária, urbana, industrial  ou agroindustrial; em um produto com propriedades de condicionador de solos e/ou fertilizante orgânico composto de uso seguro na agricultura. 

 

No entanto, saber como o processo funciona, quais são seus benefícios e porque essa é a alternativa mais indicada para os resíduos ainda são coisas que grande parte das empresas desconhecem.

Vamos esclarecer esses pontos abaixo:

 

1. Como a compostagem industrial funciona?

 

A compostagem é um processo biológico, natural e controlado, capaz de bioestabilizar a matéria orgânica com a ocorrência de altas temperaturas. Para chegar ao produto final, são realizadas as seguintes etapas:

- passo 1: a primeira fase é a pré-análise, onde são avaliadas as propriedades dos resíduos considerando a atividade geradora, matérias-primas, insumos e por fim, suas características físico-químicas. Após feita essa análise e confirmação de que o resíduo pode ser reaproveitado, o gerador é liberado para enviá-lo às centrais de tratamento.

Esse processo exige documentações para movimentação que variam conforme a localidade. Em São Paulo, por exemplo, esse documento recebe o nome de CADRI.

 

- passo 2: quando chegam às centrais, os resíduos são dispostos em leiras onde recebem cavacos de madeira e outros insumos que vão ajudar no processo de compostagem.
Nessa fase, eles também são movimentados via revolvedores ou sopradores que promovem a intensa atividade microbiana, gerando altas temperaturas que higienizam a massa e eliminam os patógenos.

 

- passo 3: em seguida, acontece o desprendimento do calor, onde os resíduos permanecem nas leiras por no mínimo 55 dias, sendo exposto a uma temperatura média de 55° C para reduzir a sua umidade e garantir a higienização completa da massa. 

 

- passo 4: antes de estar pronto para aplicação no solo, o composto é peneirado e, por fim, passa por um período de maturação de até 30 dias.

 

- passo 5: após todas essas etapas, a mistura passa a ser chamada de fertilizante orgânico composto, um produto rico em matéria orgânica, substâncias húmicas, macro e micronutrientes que favorecem plantações de frutas, legumes, flores e outras culturas do tipo.

 

2. Quais são os tipos de compostagem industrial?

 

Como citado no passo 2, o estímulo à atividade microbiana pode ser feito por revolvedores ou sopradores, onde o formato utilizado varia conforme características do resíduo a ser compostado.

Cada um desses métodos ocorre da seguinte forma:

 

- Compostagem por revolvimento: 

compostagem por revolvimento

 

A aeração por revolvimento visa o desenvolvimento dos microrganismos aeróbios que digerem e transformam os resíduos; desprendimento de calor, com o objetivo de reduzir a umidade da massa em compostagem a, no mínimo, 40%. 

 

Ou seja, nesta etapa, o material é homogeneizado para facilitar a aplicação no campo e recuperar o material agregante utilizado.

 

- Compostagem por aeração:

compostagem por aeração

 

As etapas são similares, mas o que muda neste caso é que a aeração é forçada por meio de sopradores.

A principal diferença entre os dois métodos está na velocidade. Enquanto no primeiro o próprio ambiente faz a transformação da matéria orgânica e desprende os gases de decomposição, o segundo acelera esta fase, pois eleva a quantidade de oxigênio em contato com a superfície do material tratado.

 

3. Quais resíduos podem ser transformados na compostagem?

 

Essa é uma alternativa capaz de receber e transformar resíduos de diversas fontes de origem, sejam elas industriais, urbanas ou agropecuárias.

 

Dentre alguns exemplos capazes de serem tratados na compostagem estão os bagaços, cascas de frutas e legumes provenientes do processamento de alimentos, a cama de aviário, as cascas de pinus, eucalipto e cavacos de madeira; as cinzas de caldeira e até mesmo os Lodos de ETE biológicas, inclusive os sanitários.

 

4. Por que a compostagem é a alternativa ambientalmente mais correta?

 

A compostagem impacta significativamente no meio ambiente e têm importância estratégica para a solução de alguns dos maiores problemas da atualidade, como a destinação adequada de resíduos e o esgotamento dos aterros sanitários que já chegam perto da sua capacidade de suporte. 

 

Além disso, a alternativa também vai de encontro a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), principal lei que guia esse assunto e determina que “Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada aos rejeitos".

 

A solução é considerada uma das alternativas ambientalmente mais seguras e sustentáveis justamente por promover o reaproveitamento com a reinserção de resíduos na cadeia, visto que os mesmos são transformados em materiais úteis que voltam para o ciclo produtivo.

 

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5. Quais os benefícios da compostagem industrial?

 

O processo traz diversas vantagens, tanto em relação ao meio ambiente quanto às próprias empresas que optam por esse meio para lidar com seus resíduos. Algumas delas são:

 

- A contribuição com a redução dos passivos ambientais e esgotamento dos aterros;

- O favorecimento da redução da poluição do solo, água e ar;

- A isenção do gerador com relação a corresponsabilidade pelo resíduo;

- A promoção da prática de reaproveitamento da matéria orgânica;

- A transformação de resíduos em produtos úteis para outros segmentos.

 

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Como a Tera ambiental pode apoiar empresas na destinação de seus resíduos sólidos para compostagem industrial


A Tera Ambiental é especializada no tratamento de resíduos e efluentes, tendo uma experiência adquirida com a prática de compostagem há mais de 20 anos. 

 

Pioneira e referência no assunto, a Tera recebe resíduos orgânicos para tratamento através do processo de compostagem termofílica em uma área coberta de 30.000 m².  A planta é licenciada no órgão ambiental CETESB e no MAPA, atendendo a legislação e garantindo segurança e qualidade na operação. 

 

O resultado final é uma linha de fertilizantes que podem ser aplicados em diversas frentes da agricultura e paisagismo, que já beneficia diversas culturas, como é o caso da plantação de uva da Ellen de Marchi, que também compartilhou sua opinião em uma entrevista no canal TV TEC Jundiaí.

 

 

 

Para conhecer mais sobre o trabalho de compostagem realizado pela Tera Ambiental, entre em contato


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Tópicos: resíduos sólidos, compostagem, Compostagem termofílica, resíduos orgânicos

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