contato@teraambiental.com.br

Reciclagem de Efluentes Industriais e Chorume com segurança, sem passivos ambientais.

Saiba mais detalhes de como podemos te ajudar

Realize o tratamento de efluentes sanitários e caixa de gordura com agilidade

Consulte-nos e descubra como podemos
resolver rapidamente o seu problema

Matéria Orgânica Transforma!

Conheça o potencial ambiental e agronômico do fertilizante orgânico composto Tera Nutrição Vegetal

Acesse o site exclusivo
  • Blog
  • There are no suggestions because the search field is empty.

Resíduos sólidos: conheça as alternativas adequadas para destinação e tratamento

Atualizado em 17/03/2023

resíduos sólidos destinação e tratamento

Em todo o mundo, são gerados 1,4 bilhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos anualmente e, segundo pesquisa do Banco Mundial e da Organização das Nações Unidas (ONU), esse número deve aumentar em 350% caso não haja soluções para os padrões atuais. 

 

Outro dado relevante é do Conselho de Pesquisa em Tecnologia de Geração de Energia dos Estados Unidos, o qual calcula que, para cada 10 toneladas de lixo aterrado, um metro quadrado de solo é inutilizado. 

 

Nesse contexto, a situação do nosso país também preocupa. Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2021, da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), há uma produção de 82,5 milhões de toneladas de resíduos ao ano, com uma média de 1,07 kg diários para cada brasileiro. Inclusive, a entidade estima que entre 2020 e 2021, período da pandemia de coronavírus, este número aumentou cerca de 4%. 

 

Em contrapartida, apenas 60% dos resíduos são destinados aos aterros sanitários, enquanto 40% — ou seja, 30,3 milhões de toneladas/ano — são depositados em lixões clandestinos a céu aberto, em rios e em outros locais sem controle. 

 

Trata-se de uma situação que exige atenção do poder público, privado e sociedade como um todo.

O que a legislação diz sobre a destinação de resíduos sólidos?


Com o objetivo de proteger o meio ambiente e os recursos naturais, o Ministério do Meio Ambiente criou uma legislação que se aplica aos mais diversos processos envolvendo resíduos e efluentes. Entre as leis, há aquelas voltadas à destinação adequada dos resíduos sólidos, fundamentais para as empresas seguirem atentas, manterem a conformidade em suas operações e evitarem, além da geração de passivos ambientais, outros impactos negativos. 

 

A principal diretriz brasileira é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Nº 12.305/2010), que em seu artigo 3° fala sobre o assunto, ressaltando que “a destinação de resíduos inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

 

Em seu artigo 9º, a PNRS define ainda as prioridades na gestão dos resíduos sólidos, estabelecendo que, no gerenciamento, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

 

No que diz respeito ao tratamento, a norma determina que poderão ser utilizadas tecnologias visando a recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos, desde que tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação de um programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental.

 

Ainda, o Decreto Nº 7.404, de 23 de Dezembro de 2010, que regulamenta a Lei Nº 12.305/ 2010, criou também o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa.

 

Em seu artigo 13°, o decreto aborda especificamente a destinação final e determina que “a logística reversa é o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento em seu ciclo, ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

 

É imprescindível que as empresas cumpram todas as diretrizes das leis que envolvem efluentes e resíduos sólidos, já que obtêm benefícios como valorização perante o consumidor, continuidade nas atividades e a não penalização por meio de multas e paralisações.
 
    Leia mais

Quais são as alternativas mais adequadas para a destinação de resíduos sólidos?

 

Existem muitos tipos de resíduos sólidos, entre orgânicos e inorgânicos. Com base neles é que se define a melhor alternativa de tratamento. 

Para os biológicos, os empreendimentos geradores podem contar com as seguintes alternativas:

  • Compostagem

A compostagem é um processo natural de tratamento de resíduos orgânicos urbanos, agroindustriais e agropecuários, por meio da atividade de microrganismos aeróbios presentes nos próprios resíduos. 

 

O processo é pautado na disposição dos materiais em canteiros, onde ocorrem as misturas aeradas por meio de máquinas revolvedoras ou sopradores elétricos promovendo a intensificação da atividade dos microrganismos, sobretudo bactérias, que digerem e transformam os resíduos em matéria orgânica bioestabilizada.

 

Com temperaturas acima dos 55°C, a compostagem tem a capacidade de higienizar a massa, eliminando patógenos e resultando num fertilizante seguro para uso na agricultura e paisagismo.

Indo de encontro à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a técnica ainda favorece a diminuição da poluição do solo, ar e água, além de isentar o gerador de corresponsabilidade. 

  • Coprocessamento em fornos de cimento 

O coprocessamento é uma técnica de utilização de resíduos sólidos industriais realizada a partir do processamento destes como substitutos parciais de matérias-primas em fornos de produção de clínquer para fabricar cimento. 

 

Na prática, o método usa resíduos em substituição parcial ao combustível que alimenta a chama do forno, de modo a transformar calcário e argila em clínquer, matéria-prima utilizada no cimento. Essa queima ocorre em situações controladas, conforme as diretrizes da PNRS.

 

  • Incineração

A incineração é a queima dos resíduos em altas temperaturas, em instalações chamadas de incineradores. 

 

O objetivo é reduzir o grande volume gerado com mais rapidez, bem como gerar energia. Apesar desta atividade estar em conformidade com a legislação ambiental, apresentando vantagens como a destinação de resíduos de alta periculosidade, também pode resultar em gases tóxicos para a atmosfera caso não conte com sistemas de lavagem e purificação, os quais demandam alto valor de investimento e nem sempre trazem resultados satisfatórios. 

  • Aterro sanitário

Os aterros sanitários, ao contrário dos lixões, são projetados por engenheiros sob critérios técnicos. Sua finalidade é garantir a disposição correta dos resíduos que não puderam ser reciclados, de modo que os descartes não causem danos à saúde pública ou ao meio ambiente. 

Entretanto, além de não terem estrutura para reaproveitar os resíduos sólidos descartados, esses locais já estão com a capacidade acima do limite, trazendo grandes desafios para a iniciativa pública e privada. 

   
      Leia mais

 

Quais são os benefícios de se fazer uma destinação correta?

Implementar processos de destinação de resíduos sólidos condizentes com a legislação ambiental faz com que empresas, além de evitarem pesadas multas e sanções — que chegam à paralisação das atividades —, tenham outros benefícios. Alguns deles são:

 

- Otimização operacional;

- Percepção de valor que pode gerar vantagem competitiva;

- Crescimento consciente, com melhoria na relação empresa-mercado-consumidor;

- Incentivo à inovação e colaboração para redução de impactos ambientais.

 

Mas, para que uma organização usufrua de todas essas benesses, é fundamental a escolha da destinação ambientalmente correta e segura, como a compostagem, por exemplo.

 

A gestão de um negócio requer inúmeras atividades que, somadas, geram um grande esforço por parte dos líderes e suas equipes. Por isso, atividades como a destinação dos resíduos e tratamento de efluentes podem ser feitas por parceiros, como a Tera Ambiental. 

 

A Tera é especializada na valorização de resíduos orgânicos líquidos e sólidos, por meio de soluções ambientais — como o tratamento de efluentes e compostagem termofílica. Para isso, oferecemos alternativas seguras e eficazes de transformação de resíduos antes indesejados em novos produtos de qualidade e valor ambiental, com a produção de fertilizantes orgânicos compostos destinados para a agricultura.

Entre em contato e consulte mais informações sobre os serviços oferecidos.

 

New call-to-action

Tópicos: compostagem, resíduos orgânicos, Resíduos sólidos orgânicos

Receba nossos
artigos

Busca por artigos

Nova call to action
Nova call to action
Nova call to action
Nova call to action

Siga nossas páginas nas Redes Sociais

Publicações recentes

Quer saber mais sobre nosso segmento?

Receba nossos artigos por e-mail