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Caso Samarco: reflexão para todos os gestores de empresas

Atualizado em 13/12/2016

Caso Samarco: reflexão para todos os gestores de empresasO desastre ambiental de Mariana deve se materializar como exemplo para todos os gestores de empresas.

 

Após meses do maior desastre ambiental do Brasil, com o rompimento da barragem da Mineradora Samarco, em Mariana (MG), ainda há a incertezas sobre as consequências ambientais, sociais e financeiras geradas pelo acidente. 

 

Um acordo estabelecido pelo governo federal, prevê inicialmente que, nos próximos 15 anos, a empresa deve desembolsar em média R$ 1,2 bilhão por ano, valor que pode ser elevado dependendo das propostas e iniciativas que forem aprovadas ao longo do período. Por essa estimativa, o total pago até 2030 seria de cerca de R$ 18,8 bilhões, segundo reportagem da folha de São Paulo. Um aporte de R$ 4,4 bilhões pela mineradora será feito nos próximos três anos, sendo R$ 2 bilhões já neste ano.

 

A primeira e mais direta consequência é um prejuízo enorme, com os ratings da companhia rebaixados. A Fitch Ratings calcula que serão necessários US$ 600 milhões nos próximos dois anos, oriundos dos acionistas, o que pode ser o decreto final para a dissolução da empresa, que não terá poder econômico para se sustentar em consequência da tragédia. 

 

Toda essa situação traz reflexão sobre a má gestão ambiental da mineradora. Ao que tudo indica, os padrões de responsabilidade ambiental, social e corporativa não foram suficientes para proteger a empresa de acidentes como o ocorrido.

 

Os riscos ambientais foram subdimensionados, a falta de manutenções preventivas na barragem e o controle efetivo dos resíduos nela depositados, somados à pressão por maior produtividade foram a causa direta do maior estoque de rejeitos. Cada dia sem acidente, era um dia mais próximo da catástrofe.

 

O maior desastre ambiental do Brasil torna-se um exemplo para todos os gestores

O caso samarco, desastre ambiental de Mariana deve se materializar como exemplo para todos os gestores de empresas, servindo também para reflexão de como uma gestão inadequada e irresponsável na operação dos resíduos pode acabar com a reputação e saúde financeira de qualquer empresa, seja de qualquer porte.

 

Aos gestores e acionistas, cabe tomar decisões sustentáveis, que não visem apenas o lucro imediato. É preciso ter consciência de que gastos com manutenção adequada, por exemplo, não representam prejuízos, mas investimentos. O planejamento do orçamento e estabelecimento das metas deve levar em conta quais são as ações necessárias para execução segura das atividades. Nem sempre será possível trabalhar com metas de redução de custos, pois, por exemplo, em determinado momento o cronograma de manutenção precisará ser seguido e poderá impactar negativamente no resultado financeiro do período.

 

A chamada “economia burra”, que se resume em cortar ou reduzir manutenções ou procedimentos essenciais para o funcionamento seguro de qualquer empresa, entre outras, pode no futuro se transformar em perdas financeiras graves, prejudicar a imagem corporativa e ainda trazer sérias consequências legais, como é o caso da Samarco. A análise adequada do Capex e Opex deverá ser realizada com cuidado, além de ter total alinhamento com os objetivos da empresa, pois isso impacta diretamente nos resultados do negócio.

 

Assim, a premissa da gestão dos negócios de uma empresa que trabalhe diretamente com o meio ambiente, ou que produza impacto sobre ele, deve ser baseada em processos e modelos que gerem ação positiva, eliminem ou minimizem ao máximo a geração de rejeitos, busquem a melhoria contínua de modelos sustentáveis e compartilhem o valor produzido.

 

No caso da Samarco, seria ingenuidade acreditar que a companhia não tinha conhecimento da possibilidade de que a barragem pudesse se romper. Porém, infelizmente, parece que ela optou por correr o risco em prol de uma “eficiência” econômica e de lucros maiores.

 

A lição que fica é que o gestor, por muitas vezes, deve tomar decisões que, em um primeiro momento, resultem em aumento dos custos operacionais, mas que são necessárias para manter sua boa administração

 

É preciso fazer o que é certo, e não apenas o que é conveniente, seguindo um modelo de gestão baseado em valores. Neste contexto, também não podem faltar disciplina, constância de propósitos e líderes conscientes para praticar efetivamente o que sistemas, métodos, normas e leis determinam. Que o triste exemplo da Samarco seja único – e inesquecível – em nossa história.

 

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Tópicos: Desastre Mariana

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